terça-feira, 19 de maio de 2015

Uruará em estado de insegurança

Uruará em estado de insegurança
Os assaltos a mão armada estão cada dia mais freqüentes na cidade de Uruará, no sudoeste paraense. Elementos armados, seja de faca seja de revólver, atacam cidadãos de bem no meio da rua, na porta de suas casas, assaltam lojas e motociclistas a luz do dia ou à noite. A falta de segurança pública é alarmante e inadmissível. A população está cada vez mais refém de marginais. Até vitima fatal houve recentemente quando um idoso foi assassinado com várias facadas em latrocínio ocorrido no centro urbano.
Sobre os freqüentes assaltos que vem ocorrendo no município, o Major PM Márcio Abud, Comandante da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar de Uruará, disse que a cidade está crescendo e que é preciso não só a polícia militar agir, mas também a Polícia Civil, o Ministério Público, Conselho Tutelar, Executivo e Legislativo municipal, Associação Comercial e Sociedade Organizada. O major disse ainda que a cidade está crescendo e já é necessário a implantação de um Batalhão Militar no município, o major mencionou também as péssimas condições de Ruas e Avenidas que impedem a passagem das viaturas que fazem a ronda policial.
Eu já fiz um relatório para Belém, no ano passado eu comuniquei ao Alto Comando da Polícia Militar que Uruará é uma cidade que está chegando o progresso e com o progresso chega também a bandidagem. O município precisa de um Batalhão de Polícia, são 400 homens. Está chegando muita gente de fora para trabalhar e junto vem também a bandidagem nesse meio. Não é só o major que tem que brigar, o prefeito também tem que brigar por esse batalhão de polícia militar, a câmara municipal também tem que se manifestar, a associação comercial tem também que se manifestar e todas as instituições que envolve Uruará. porque a cidade está crescendo e com isso vem a bandidagem. A PM faz ronda, faz abordagens, mas a cidade é imensa e a vagabundagem vai observando a ação da polícia militar que tem 3 viaturas a disposição e duas dessas viaturas fazem a ronda policial, quando uma está no Bairro Pimentolândia a outra está no Bairro Vila Brasil e a cidade fica descoberta no centro e a vagabundagem observa tudo isso aí. É preciso que todo o segmento da sociedade se esteja junto nessa luta, porque até então estão acontecendo os assaltos, daqui a pouco vai começar haver estupros dentro das casas, daqui a pouco vão começar a matar pessoas importantes aqui dentro, e aí, culpar só a PM? Não. A viatura não pode fazer a ronda na Rua da Rádio Regional FM porque tem uma cratera lá, quebramos duas viaturas nossas por causa dos buracos nas ruas da cidade”, esclareceu.
                                       Major PM Márcio Abud
O major Abud ainda faz outros questionamentos. “Cadê o Ministério Público? Cadê o Promotor de Justiça? Na quarta-feira (dia 13) passada nós prendemos dois elementos adolescentes que fizeram assalto na cidade, mas eles já estão soltos. A PM está prendendo. Eu e os demais policiais militares estamos 24 horas na rua, mas a cidade é imensa. Cobrar só da PM não. A Polícia Civil precisa investigar os homicídios que tem ocorrido no município. Cadê o Ministério Público? Cadê o Conselho Tutelar? Por que a gente apreende esses adolescentes infratores e eles não são encaminhados para Santarém? O Ministério Público não faz a denúncia contra esses adolescentes porque o MP não está presente, não tem. As Ruas dos Bairros estão todas escuras a noite, qualquer um vagabundo bota uma faca na cintura e vai assaltar essas pessoas que vão para a igreja, inclusive”, disse o comandante.
Enquanto a população sofre com a insegurança o governador Simão Jatene (PSDB) finge que está tudo as mil maravilhas e esbanja dinheiro em viagens internacional milionárias. 

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