quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Esfaqueamento em bar da zona sul de Uruará deixa um morto e um ferido

Da Regional FM de Uruará
Imagem ilustrativa
Sangue continua sendo derramado na escalada da violência em Uruará. Nesta quinta-feira, 03 de dezembro, um esfaqueamento num bar da Rua 13 de Maio, zona sul da cidade, deixou um homem ferido e outro morreu.
De acordo com informações apuradas pela Polícia Civil, um homem chegou ao estabelecimento e sem nenhum motivo aparente esfaqueou dois irmãos que estavam sentados no bar, um dos irmãos, Ronei Martins dos Santos, 31 anos, foi esfaqueado no peito e indo a óbito no local. O outro irmão foi socorrido e hospitalizado e não corre risco de morte.
A polícia trabalha com a hipótese de rixa entre vítimas e autor do crime, sendo que o irmão sobrevivente conhece o autor.
De acordo com o delegado Walison Damasceno o inquérito policial foi instaurado para apurar o homicídio. “Como sempre em casos de homicídios nós instauramos o inquérito policial. Os investigadores estão levantando mais informações sobre o crime. Nós faremos as oitivas da vítima sobrevivente e de testemunhas e vamos apurar a situação se há alguma rixa que culminou no homicídio”, disse o delegado.
Ainda segundo o delegado Walison Damasceno a morte de Ronei Santos não tem ligação alguma com a morte de Valdir Ribeiro ocorrida no último domingo (29) quando o mesmo foi executado após dias antes ter tomado a arma e segurado um assaltante que assaltaria um supermercado da cidade de Uruará.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

15,5 kg de pasta base de cocaína é apreendido em fundo de Pajero na cidade de Uruará (PA)

15,5 kg de pasta base de cocaína é apreendido em fundo de Pajero na cidade de Uruará (PA)
Por Joabe Reis
A droga estava escondida no assoalho embaixo do banco da frente do veículo. Francisco Emicael Cardoso Ortiz, 25 anos, dirigia o Pajero e foi preso em flagrante.
Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a apreensão da droga. Foram encontrados escondidos no carro, 15 pacotes do entorpecente embalados em balões (bexigas) de aniversário. O transportador da droga (mula) Francisco Ortiz receberia a quantia de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais) para fazer o transporte do veículo com a droga, da cidade de Porto Velho (RO) até uma balsa na alça viária em Belém (PA), segundo contou o próprio traficante, esta era a segunda vez que ele fazia o serviço, a primeira vez tinha ocorrido há dois meses quando ele recebeu o mesmo valor pra fazer o mesmo trajeto, passando pela Transamazônica, mas desta vez o veículo apresentou um problema no tanque de gasolina forçando uma parada mecânica e Francisco acabou sendo descoberto e preso na cidade de Uruará, região sudoeste paraense.
 Francisco Cardoso Ortiz
Participaram da operação no final da manhã desta segunda-feira, 30, os policiais militares da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar, 2º sargento PM Vieira, cabo PM Rivaldo, cabo PM Josinei, soldado PM Pereira e soldado PM F. Costa, com o apoio dos policiais civis, IPC Eládio Cruz, IPC José Tadeu e DPC Germano Lima.
Na Delegacia a droga apreendida foi pesada e totalizou 15,5kg. O veículo usado no transporte do entorpecente também foi apreendido. Francisco Emicael Cardoso Ortiz foi autuado em flagrante por tráfico e está recolhido a disposição da justiça na carceragem da Delegacia de Polícia Civil de Uruará (PA).

De herói a vítima da violência: pai de família é executado a tiros na zona oeste da cidade de Uruará

Da Regional FM de Uruará
Homem que ajudou a desarmar e prender assaltante na última quinta-feira foi morto a tiros neste domingo
A insegurança impera onde a lei parece estar perdendo a guerra para a criminalidade, com a inexistência de uma forte e eficaz política de segurança pública.
No início da noite deste domingo, 29 de novembro, o pai de família, Valdir Marinho Ribeiro, 52 anos, que havia sido considerado um herói ao segurar um ladrão e ajudar a impedir que um assalto a um comércio fosse cometido, acabou executado com 3 tiros na cabeça em frente a residência onde morava, na zona oeste da cidade de Uruará (PA). Dois homens armados de revólver chegaram numa moto pop sacaram a arma e a poucos metros da vítima efetuaram os disparos fatais. Em seguida os dois assassinos fugiram tomando um rumo ignorado.
 Valdir Marinho Ribeiro
Na manhã de quinta-feira (26 de novembro), durante a ação de bandidos para assaltar um supermercado na Rua Pedro Álvares Cabral, Valdir reagiu tomando a arma de um dos assaltantes, em seguida varia pessoas espancaram o criminoso, onde a polícia foi acionada e levou o assaltante Jackson Almeida para a Delegacia de Polícia Civil.
De acordo com Informações apuradas no local do homicídio o criminoso conhecido por Guiminha, Irmão de Jackson, teria deflagrado os três tiros na cabeça de Valdir no início da noite deste domingo. Segundo o investigador da Policia Civil de Uruará, Silvio Alex, Guiminha já havia sido preso outras vezes por diversos crimes cometidos.
A Polícia investiga o caso e é esperado que os criminosos sejam presos e punidos de acordo com a lei.

sábado, 28 de novembro de 2015

Uruará: PM Flagra dupla armada na Avenida Ângelo Debiasi

Da Regional FM de Uruará
Durante ronda realizada por policiais da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar de Uruará, na Guarnição de serviço composta pelo cabo PM Campinas, soldado Romário e soldado Pereira, os policiais avistaram dois elementos numa motocicleta fan na cor preta com comportamento suspeito em frente a uma farmácia na Avenida Ângelo Debiase, centro da cidade de Uruará, foi realizada a abordagem policial, quando foi encontrado em poder dos mesmos uma arma de fogo calibre 38 e 5 munições. Vanderlei da Silva Pereira e Fernando Ferreira Gomes foram presos e conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil, com suspeita de serem autores de vários assaltos na cidade.
 Vanderlei da Silva Pereira e Fernando Ferreira Gomes
O nacional Vanderlei Pereira é do município de Uruará mesmo, já o nacional Fernando Gomes é do município de Ulianópolis (PA) e estava há pouco tempo em Uruará. Os dois estavam morando no travessão 155 Norte, 38 km da faixa. De acordo apurou os policiais, Fernando já puxou 9 meses de cadeia por tráfico em Ulianópolis. A prisão dos dois ocorreu por volta das 22 horas e 30 minutos desta sexta-feira, 27, ambos foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil para serem submetidos aos procedimentos cabíveis.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quando Surge Um Anjo Tudo Muda

Quando Surge Um Anjo Tudo Muda
Por Joabe Reis

Dedicado a Rosângela Spanhol
Joabe Reis & Rosângela Spanhol
Os Anjos existem. Não há dúvidas. Você é o meu anjo que surgiu na minha vida quando eu mais precisava e cuidou de mim e todo dia o bem me faz. Já não posso afirmar se sem você a minha vida seria, vida. Retribuir de igual modo a felicidade e todas as benesses que você me proporciona isto não posso afirmar que serei capaz, mas tentarei todos os dias. No entanto tenha certeza e total convicção que o meu amor, a verdade, minha lealdade, o respeito e a minha fidelidade você sempre terá. Estarei sempre ao seu lado. Acredito em você o no que você sente por mim, meu amorzinho. No momento de enfermidade que passei você não mediu esforços para cuidar de mim e ver a minha saúde recuperada, jamais esquecerei.Obrigado por tudo, Rosângela Spanhol, Amo Você.

sábado, 21 de novembro de 2015

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Escassez de chuva deixa Rio Uruará com menor volume de água já registrado

Da Regional FM de Uruará
Rio Uruará
A região do município de Uruará vem sofrendo há vários meses com a falta de chuvas, a situação de seca já preocupa a população.
Um dos rios mais influente no município o Conhecido Rio Uruará, que dá o nome ao município, está com seu nível de água muito baixo, o menor já registrado ao longo dos anos. Segundo moradores residentes nas margens do Rio, ainda não haviam visto o Rio Uruará com tão pouca água. Pedras que ficavam constantemente submersas estão a seco e a pouca água do rio corre num estreito leito.
 Rio Iriri
A seca também atinge outro importante rio da região, o Rio Iriri, que está com o nível de água bem abaixo do normal para esta época do ano.
Outra grande preocupação no município está também na zona rural aonde agricultores e pecuaristas já enfrentam problemas com rebanho bovino devido os reservatórios de água já terem secado. Com a pastagem seca e a água escassa muitos estão sendo obrigado a soltar o rebanho nas estradas vicinais para que os animais sobrevivam.
Os poucos Rios e reservatórios de água que ainda resistem nem parecem os mesmos rios e poços de água abundantes comuns nesse mesmo período em anos anteriores.
A situação é alarmante. Além da falta de água até mesmo para consumo próprio, a agricultura está sofrendo com a falta de chuvas, muitos cacaueiros estão morrendo e os prejuízos já disparam. E o município agrícola, como é Uruará, padece na seca sem que tenha despontado uma saída para o problema restando apenas esperar que a chuva chegue logo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Na transamazônica ponte cai com caminhão madeireiro, próximo a cidade de Uruará

Da Regional FM de Uruará
Por volta das 09 horas desta quarta-feira (18 de novembro) um caminhão madeireiro caiu numa das pontes da Transamazônica BR 230, na altura do km 190, trecho Uruará-Placas.
Segundo populares a ponte já oferecia riscos há algum tempo. O pai do condutor do caminhão contou que o filho ainda esperou dois veículos passarem, sendo um tanque e outro madeireiro carregado, quando chegou a vez dele, no meio da ponte, a mesma começou a se mover, levando o caminhão a tombar. “Meu filho se encontra hospitalizado, mas graças a Deus com vida”, disse o pai que pediu para não citar seu nome.
O trecho da Transamazônica entre as cidades de Uruará e Placas ainda é de chão e a as pontes de madeira não estão em boas condições. Espera-se que o DNIT tome providências. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Rádio Regional FM 91.3 de Uruará (PA) promoverá um Natal Solidário

Rádio Regional FM 91.3 de Uruará (PA) promoverá um Natal Solidário neste fim de ano
Da Regional FM de Uruará
Um final de ano com muitas emoções e alegrias compartilhadas. A Rádio Regional 91.3 FM da cidade de Uruará (PA), em parceria com o comércio local, promoverá neste fim de ano o Natal Solidário, com o evento final ocorrendo no dia 19 de dezembro quando haverá sorteio de vários prêmios como: geladeira, fogão, ferro elétrico, ventilador, televisores, uma moto Pop 100 zero quilômetro e muitos outros prêmios.
Segundo a direção da emissora que organiza a ação solidária, qualquer pessoa pode participar e adquirir seu cupom, basta doar um quilo de alimento não perecível ou um brinquedo, para poder ganhar um cupom e concorrer aos prêmios. “As pessoas que quiserem participar da Campanha Natal Solidário deve trazer o alimento não perecível ou brinquedo e entregar aqui na emissora, ao chegar aqui ela recebe o cupom e irá concorrer a vários prêmios, entre eles, uma moto Pop zero quilômetro. O sorteio será no dia 19 de dezembro à noite na Praça Municipal. Quanto mais doar, mais chances a pessoa terá para ganhar e estará colaborando para melhorar o natal de muitas famílias”, explicou Dj Sam, diretor de programação da emissora.
Segundo Adão Carlos, diretor geral da Rádio Regional FM, 91.3, a emissora já promoveu a campanha em anos anteriores. “Estes dois últimos anos, não realizamos por motivo de logística, entretanto, neste ano de 2015, retomamos com esta campanha solidária e queremos envolver toda a sociedade uruaraense, iremos doar com o apoio de todos, o maior número de cestas básicas e brinquedos às famílias e crianças carentes do Município de Uruará. Nossa equipe fará um levantamento das famílias que serão beneficiadas. Conclamamos a população para participar conosco deste Natal Solidário. Você doa o alimento ou o brinquedo, ajuda as famílias carentes e ainda concorre a prêmios”, disse.
O evento de sorteio dos prêmios ocorrerá no dia 19 de dezembro na Praça Municipal, centro da cidade. Procure a Regional e faça a sua doação.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Lama, valas, buracos, pontes perigosas e caminhonete quebrada

Joabe Reis: 10 anos de Rádio e uma década de história

Por Joabe Reis
Joabe Reis nos dias atuais no estúdio da Regional FM 91.3
A comunicação desperta paixões diariamente mundo afora. São milhares de pessoas que desejam ou sonham em fazer parte do mágico mundo do Rádio, que transforma uma voz em incontáveis fantasias.
No dia 3 de agosto do ano de 2005 Joabe Reis estreava como locutor numa rádio pirata de nome Vitória FM que funcionava num prédio pequeno no quintal da residência do proprietário, ali deu-se o início da trajetória ainda em curso do radialista uruaraense, desde então já são 10 anos no mundo mágico do Rádio, uma década de muitas lutas e história de conquista. Já se foram 10 anos participando da vida dos ouvintes, seja fazendo companhia pelas ondas sonoras ou compartilhando conhecimento.
Joabe Reis entrevistando Engenheiro Agrônomo Gilsinho Brandão
Depois de trabalhar alguns meses a noite nos finais de semana, foi demitido e então passou a trabalhar em outra rádio pirata chamada Canal 1 FM onde trabalhou por 1 ano, de onde saiu para ir trabalhar em outra rádio também pirata a Mega FM onde por pouco mais de 1 ano, a rádio foi fechada e então foi trabalhar novamente na rádio Canal 1 FM onde permaneceu até o ano de 2009.
Foram pouco mais de 3 anos trabalhando em rádios piratas, mas para mim foi de grande valia pelo aprendizado que consegui nessas rádios. Lembro do meu primeiro dia diante de um microfone, eu soava mesmo estúdio estando gelado, a voz embargou e quase que eu não conseguia dizer uma palavra, mas após mais de meia hora tentando eu conseguir dizer boa noite aos ouvintes (rsrsrs). Foram tempos difíceis, pois a remuneração quase não existia ou era um baixo valor, mas eu estava deslumbrado com tudo aqui, sendo que eu havia passado um simples ouvinte a ser ouvido como locutor, aquilo me fascinava”, conto a você.
Joabe Reis entrevistando o cantor Alex Gonzaga da Novo Som em jul/2013
No segundo semestre do ano de 2009 o município de Uruará foi contemplado com a licença de atuação de uma Rádio Comercial legalizada pelo governo, Regional 91.3 FM, e no mês de setembro daquele ano Joabe Reis foi convidado a integrar o quadro de locutores da emissora, convite este feito pessoalmente pelo diretor geral da rádio, Adão Carlos Oliveira. “Aquele eu considero como um dos dias mais marcantes da minha vida porque eu não esperava receber tal convite, por isto eu serei sempre grato ao Adão Carlos por ter se lembrado de mim. Na Regional FM passei a trabalhar num ambiente mais prazeroso, com equipamentos de primeira linha e eu consegui alcançar muito mais ouvintes com a minha voz. Em dezembro de 2010 passei de locutor de programação normal a apresentador do jornal da emissora, o que pra mim foi uma mudança inesperada que me deixou muito honrado pela confiança depositada na minha pessoa, pelos Diretores Everaldo Santana (DJ Sam) e Adão Carlos, desde então estou a frente do departamento de jornalismo da emissora. E a partir de 2013 mais 2 rádios integraram ao sistema Regional de Comunicação nas quais também o jornal é transmitido em tempo real, consequentemente os aumentaram consideravelmente ultrapassando os 500 mil”, são meus relatos em breve resumo da minha história no rádio uruaraense.
Como muitos apaixonados pela comunicação Joabe Reis também sonhava em fazer parte deste mundo mágico. Mas os 10 anos mostram ao radialista que como profissional do rádio a paixão não deve ser o fator principal para a continuidade no meio, mas esta já é uma outra história que poderá ser abordada numa outra oportunidade.

“Para mim é uma grande conquista estar há 10 anos fazendo rádio e estar na condição que hoje me encontro. Obrigado a todos que me ajudaram a construir essa história”

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Casamento de servos de Deus da Congregação Cristã no Brasil, jovem de 20 anos e mãe solteira, reuniu 300 convidados em Uruará


Por Joabe Reis
Sandra & Cláudio
O amor deve ser o motivo que leva dois corações a se unirem num só corpo satisfazendo a necessidade da carne de estar juntos sempre em toda e qualquer circunstâncias da vida e o Enlace Matrimonial cela a união.
Após casamento realizado no cartório
Movidos pelo amor e temor a Deus o casal, Cláudio Nascimento Oliveira (20 anos) & Sandra Feliciana da Silva Oliveira (27 anos), trocaram votos de fidelidade na noite do dia 7 de novembro de 2015 (um sábado), quando foi realizada a cerimônia de casamento do casal no espaço cedido pela escola Melvin Jones, no centro da cidade de Uruará, com a presença de 300 convidados das cidades de Placas, Uruará, Medicilândia e Altamira.

Cláudio & Sandra se conhecem há 3 anos. Mas só começaram a namorar há 5 meses e após 4 meses de namoro ficaram noivos e um mês depois se casaram.
Evangélicos da Igreja Congregação Cristã no Brasil. Ele é músico da Igreja e ela flautista. Cláudio é evangélico desde os 16 anos e Sandra é evangélica desde os 24 anos.
Padrinhos dos Noivos
A noiva teve como Padrinhos: Necilda Trevizam, conhecida por D. Nega, e Seu Pedro. Sheila Andrade Baldaia e Oseias Baldaia. Claudineia Girarde Trevizam e Ismael Junior.
O noivo teve como Padrinhos: Diretor António, conhecido por Toninho e sua esposa. Eltom e Joselia e Elias e Carol.
O casamento Civil foi realizado no cartório, sendo a celebração realizada perante os 300 convidados.

Com o ambiente oferecido pelo espaço da escola foi montado um belo cenário para a realização da cerimônia e festa. 

A noiva usando um belíssimo vestido de cauda longa entrou pelo portão principal e caminhou sobre um tapete vermelho sendo levada por sua mãe, Maria Feliciano, até o encontro do noivo que a esperava caminhando a frente da noiva seguiram três floristas, uma porta aliança e o casal de noivinhos.
O meu casamento significa tudo pra mim. Pois há quatro anos eu estava solteira e não fica bem para uma crente da CCB ficar assim como eu estava. Encontrei nele (Cláudio) tudo que se procura num homem: Amor, respeito, afeto e companheirismo. Acima de tudo a nossa amizade. Ele é um jovem moço que se entrega a uma responsabilidade tão alta que é um casamento, coisa que não se vê facilmente na vida, que é casar com uma mulher mais velha”, disse Sandra com os olhos marejados após a realização do enlace matrimonial.
Após o casamento o casal comemora

Após a cerimônia foi servido um jantar para todas pessoas presentes.


Que seja bela a vida do casal, que sejam felizes, e que seja para sempre.

















Mais fotos do casamento:

                             

Fogo devasta floresta e ameaça lavouras de cacau no km 160 sul, zona rural de Uruará

Por Joabe Reis
Um incêndio de grande proporção devasta a vegetação numa região de mata numa Serra bastante conhecida no travessão do km 160 sul, zona rural do município de Uruará (PA). O fogo teve início por volta das 12h desta segunda-feira, 09, quando um agricultor ateou fogo numa capoeira de sua propriedade e as chamas ganhou a região de mata da Serra que é considerada um cartão postal da região por sua beleza natural. Desde a tarde desta segunda-feira vários agricultores tentam apagar o fogo que segue sem controle, embora tenha ficado calmo durante a noite quando os agricultores passar o tempo todo noturno fazendo acero nas lavouras de cacau da redondeza a fim de evitar que o fogo provocasse um prejuízo maior. A floresta da Serra já foi quase toda consumida segundo informações de moradores locais. Nesta terça-feira, 10, o fogo sem controle continua consumindo a vegetação.
Como não tem Corpo de Bombeiro no município fica difícil ou praticamente impossível combater o fogo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Famosa ladeira da Velha na Transamazônica finalmente foi rebaixada e asfaltada

Famosa ladeira da Velha na Transamazônica finalmente foi rebaixada e asfaltada
Por Joabe Reis
Fonte: Assessora de Imprensa Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA Foto:Glícia Favacho
Atoleiros, lamas, poeiras e buracos, que tornavam a Ladeira da Velha, localizada na Transamazônica (BR-230) em um verdadeiro pesadelo, principalmente no período de chuvas, agora fazem parte apenas das lembranças de motoristas e moradores que transitam na Transamazônica, isto após 45 anos de sofrimento, finalmente o problema foi extinto. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que acompanhou por meio da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA, todos os serviços realizados, observaram as questões socioambientais, como o atendimento das demais condicionantes ambientais da licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sempre procurando amenizar ao máximo os impactos.
Por vários anos a ladeira da velha trouxe transtornos aos usuários da rodovia por tratar-se de uma ladeira com acentuadas inclinações e que faz parte de uma sequencia, pois existem outras ladeiras igualmente perigosas conhecidas como ladeira da velhinha e ladeira do cantineiro que juntos formavam um dos maiores desafios no Empreendimento Rodoviário da BR-230/422/PA – O Complexo da Velha, que por muitos anos dificultou a passagem de veículos principalmente no período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, e que nos últimos anos provocou vários acidentes.
As obras no trecho Pacajá/Anapu começaram em fevereiro deste ano, com serviços de terraplanagem, levantamentos topográficos, perfurações para etapas de detonações, entre outros. A ladeira original foi rebaixada em cerca de 30 metros e se estende por 4,04 km até a ladeira do Cantineiro, e já se encontram concluídos também 1,92 km de via pavimentada e sinalizada até a ladeira Djó, a sinalização horizontal já está concluída, devendo a sinalização vertical ficar pronta até dezembro.
O complexo terá a implantação de defensas metálicas para a proteção dos usuários, e também para melhor visibilidade, serão implantados em todo o trecho, tachas refletivas. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Transamazônica completa 45 anos, mas é preciso cuidado redobrado ao trafegar pela rodovia

Por Joabe Reis
Com colaboração e pesquisa de Cirineu Santos
Os Motoristas que pretendem passar pela rodovia Transamazônica (BR-230) nos próximos meses precisarão redobrar a atenção. A Rodovia federal que corta a Amazônia brasileira completou 45 anos em outubro, mas ainda não é asfaltada na sua totalidade. 
A coordenadora setorial da Gestão Ambiental Fabrícia Custódio, alerta sobre a poeira e as pontes, bem como máquinas e operários em atividade na rodovia. “A supervisão ambiental da Gestão Ambiental está fazendo o acompanhamento das obras na Rodovia Transamazônica entre Marabá e Rurópolis. Diante disso, temos homens trabalhando. A poeira em alguns trechos e em alguns lugares risco maior é em áreas de pontes, porque o seguimento de asfalto termina 100 metros antes das pontes, e, pode acabar pegando o condutor desprevenido. É importante que as pessoas que estão transitando na Transamazônica tenha atenção e respeitem sempre a sinalização, isso evita acidentes e acaba evitando muitos transtornos. Cabe ter bastante cuidado, principalmente as pessoas que não conhecem a Rodovia. Os cuidados devem ser redobrados”, disse.
 
Segundo o DNIT quatro pontos específicos precisam de redobrada atenção neste período, o trecho entre Itupiranga e Novo Repartimento; Uruará e Placas, Pacajá e Anapu e o trecho entre Placas e Rurópolis. 
 
Rodovia Transamazônica, quatro décadas e meia de história
O dia 9 de outubro de 2015 marcou os 45 anos do início da construção da Transamazônica (BR230). A rodovia começou a ser implantada ainda em 1970, no governo do general Emílio Garrastazu Médici. Dois anos depois, ela foi inaugurada. 
 
A estrada corta sete estados brasileiros. Começa em Cabedelo, na Paraíba, e termina em Benjamim Constant, no Amazonas. O projeto do governo militar era integrar o Brasil por meio de rodovias.  
 
O trecho Marabá e Altamira é o trecho que está em melhor estado da rodovia agora. Justamente por ser uma via de acesso ao canteiro de obras da usina de Belo Monte em Altamira. E mesmo neste trecho, que já está predominantemente asfaltado, a gente ainda tem aquelas pontes antigas de madeira. Umas delas quebradas. Novamente as pessoas paradas tendo que atravessar pelo Igarapé. 
 
O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Garcia, disse que durante este período de mais de quatro décadas, muita coisa já foi feita, mas explicou que o país viveu uma mudança de filosofia. Se antes a ideia era ocupar a Amazônia, agora o ponto central é a construção de uma rodovia ecologicamente sustentável. “Muita legislação foi criada da parte ambiental; áreas de preservação permanentes, terras indígenas foram demarcadas, foram preservadas. Antigamente, o que era símbolo de desenvolvimento que era um trator V8 derrubando uma árvore, uma castanheira, hoje é um crime. Hoje para abrirmos uma estrada temos que ouvir os órgãos, Ibama, Funai, ICMBio, enfim”, disse. 
 
De acordo com informações do DNIT, pouco mais de 600 quilômetros da Transamazônica estão sendo pavimentados no Pará. O departamento afirma que o trecho em obras vai possibilitar a interligação de Itaituba com a BR 163, a famosa Cuiabá – Santarém, por onde trafegam, segundo o órgão, mais de 1.500 bitrens por dia no transporte da soja produzida no Mato Grosso que avança para o sul do Pará. A integração vai até Marabá, no Leste do estado, considerada uma região mais desenvolvida. No Amazonas, estão sendo realizados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para pavimentação até o município de Benjamin Constant. 
 
A Transamazônica - No dia 6 de junho de 1970, o general Emílio Garrastazu Médici, depois de visitar frentes de trabalho e testemunhar uma das secas mais devastadoras da história do Nordeste brasileiro, fez um discurso no Recife. “Com o velho hábito de comandante de tropa que vela pelo seu último soldado, o chefe da nação não pode compreender a existência de compatriotas vivendo em condições tão precárias”, registrou o presidente da República. “Não, não me conformo. Isso não pode continuar.”
Médici vislumbrou ali a solução para o flagelo da seca. Para usar uma frase que ficou famosa na época, o jeito era levar “homens sem terra para uma terra sem homens”. 
 
O caminho de um lugar a outro se chamaria Transamazônica. Dez dias depois da fala presidencial em Pernambuco, foi criado o Plano de Integração Nacional (PIN), no qual a Transamazônica era o projeto prioritário. A concorrência foi lançada no dia 18 de junho e as obras começaram em 1º de setembro, menos de 3 meses após o comício. A Superintendência de desenvolvimento da Amazônia (Sudam) fez uma lista dos principais projetos de construção de estradas em 1969. No documento, não havia menção à Transamazônica. Para conseguir dinheiro para a obra, Médici raspou metade do orçamento da Sudam e da Sudene. 
 
O governo queria instalar na floresta 500 mil colonos (e esperava-se outro meio milhão de pessoas, que seriam atraídas para a região). Assentar essa multidão ao longo da estrada gerou uma das grandes ficções urbanísticas do Brasil. Os colonos ficariam em agrovilas, implantadas a cada 10 km da via. Os planejadores imaginavam que cada uma teria entre 48 e 64 casas, escola primária, capela ecumênica, armazém, clínica e farmácia. Havia até tamanho definido para cada terreno (de 20 x 80 m a 25 x 125 m). Além disso, cada família teria uma gleba de 100 hectares, na qual teriam de deixar metade do terreno preservado. A cada 50 km, haveria uma agrópole, que teria 4 agrovilas sob sua jurisdição (cada agrópole teria 500 casas e no máximo 2,5 mil habitantes). Ali funcionariam uma escola secundária, olaria e pequeno comércio – claro, com um posto de gasolina. Por fim, a cada 150 km haveria uma rurópole, com duas agrópoles em sua jurisdição. Hoje, existem apenas 20 agrovilas espalhadas pela Transamazônica.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) só conseguiu dar lotes e infraestrutura a 900 famílias. Segundo Pedro Petit, professor da Universidade Federal do Pará (Ufpa), a propaganda do governo “favoreceu a vinda para a Amazônia, sem nenhuma ajuda oficial, de milhares de camponeses sem terra e minifundistas de diversas regiões do Brasil”.
Sem nem chegar perto do que havia sido planejado, a Transamazônica foi inaugurada por Médici em agosto de 1974. Em sua extensão, havia menos de 10% dos colonos imaginados.  
 
O marco da inauguração da estrada é um retrato de seu projeto. Sobre o toco de uma grande árvore centenária, em Altamira, no Pará, uma placa de metal dá a notícia do que se fez ali: “Nestas margens do Xingu, em plena selva amazônica, o sr. Presidente da República dá início à construção da Transamazônica, numa arrancada histórica para a conquista e colonização deste gigantesco mundo verde”.
Pelo menos 4 mil operários trabalharam na construção da estrada. E enfrentaram uma dura realidade: solo miserável, chuvas torrenciais e doenças tropicais. 
 
A estrada, entregue em tempo recorde, segue inacabada até hoje. De acordo com o plano original, ela seria um grande escoadouro da produção brasileira para o Pacífico. De Cabedelo, na Paraíba, o estradão iria até a cidade de fronteira de Benjamin Constant, no Amazonas (e de lá, pelo Peru e Equador, até o Pacífico). Mas seu ponto final foi em Lábrea, 687 km antes. Não há planos de expansão.
Para construir os 4.073 km da Transamazônica, o governo gastou 1,5 bilhão de dólares na época (hoje 7,7 bilhões de dólares). A obra foi quase toda em mata fechada. Mais da metade da estrada, 2,2 mil km, não é asfaltada.
Durante o período de chuva, de 6 meses, é quase impossível transitar pela rodovia. A maior parte da via não tem sinalização e iluminação. A partir de Marabá, no Pará, quando começa o trecho de floresta, surgem os problemas. No Amazonas, dos 1,5 mil km de estrada, só 14 km são asfaltados.
O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) vai gastar este ano, nos 1,56 mil km do trecho da estrada no Pará (metade deles pavimentado), 700 milhões de reais. 
Cidade de Uruará às margens da Transamazônica, no centro da Amazônia 
Milhares de Famílias vivem as margens da Transamazônica, muitas das vezes confundidos com índios pelos povos do sul e sudeste providos de uma ignorância flagrancial de sua falta de conhecimento sobre o povo trabalhador que na Amazônia vive. A pavimentação de tal rodovia é de fundamental importância e indispensável a estas famílias e ao país, sendo esta região de riquezas incalculáveis, o que é suficiente para refutar todo e qualquer discurso contrário, principalmente os influenciados por pensamentos europeus e norte-americanos, sem conhecimento presencial da realidade dos povos que na Amazônia habita (inclusive às margens da Transamazônica), seres humanos que merecem respeito e precisam sim de políticas públicas eficazes que condicionem a melhoria da qualidade de vida.