sábado, 30 de agosto de 2014

Joabe Reis apresenta, os seus livros

Joabe Reis apresenta, os seus livros: Um Louco Desejo e Deserto da Alma
O escritor Joabe Reis, (32 anos), paraense, que reside na cidade de Uruará (PA) desde junho de 1994 publicou o livro Um Louco Desejo no ano de 2004 e publicou o livro Deserto da Alma no ano de 2014. Ambos os livros são Romances, excelentes leituras para todos os momentos. Peça o seu exemplar pelo telefone 093 91872751 ou pelo e-mail: reis_joabe@hotmail.com ou https://www.facebook.com/joabe.reis.5
Um Louco Desejo, 177 páginas, só R$ 15,00. Deserto da Alma, 204 páginas, apenas R$ 38,00. Adquira já o seu!
Joabe Reis abraçando os Frutos de sua Imaginação

domingo, 24 de agosto de 2014

Ladeira Lambreta na Transamazônica é um empecilho

Uma região esquecida pelo governo.


Situação comum, mas nem por isto agradável aos moradores locais, a densa poeira em grande concentração formando uma grossa e extensa camada sobre a rodovia Transamazônica é um problemas de mais de 4 décadas enfrentados por quem precisa trafegar pela rodovia federal BR 230. 
Num ponto específico, uma ladeira chamada de Lambreta pelos moradores locais, tem sido um empecilho a ser superado pelos motoristas, principalmente de carretas carregadas que precisam contar com a ajuda externa de um trator para conseguir subir a ladeira pra seguir viagem. 

O fluxo de veículos deste porte tem aumentado consideravelmente nos últimos meses e o tão necessário e prometido asfalto ainda não chegou, enquanto isto situações como estas flagradas na fotografia são enfrentadas diariamente por motoristas e pelos moradores locais que tem que conviver com a desagradável poeira.

Joabe Reis trabalhando

Oportunidades ofertadas pela profissão
Joabe Reis em Selfie ao lado de uma barcaça cheia de cacau secando
Durante reportagem visitei a propriedade do senhor João Alcides, km 193 na margem norte da Transamazônica, zona rural de Uruará, também visitei a propriedade do senhor Nelson Nardini no km 193 na margem sul da Transamazônica e visitei a propriedade do senhor Augusto Pereira no km 194 na margem sul da Transamazônica, ambas as propriedades produtoras de cacau que está sendo afetada por uma doença ainda não identificada. 
Durante a visita fui recebido na casa do senhor Augusto para tomar um suco e papear um pouco. Foi muito legal!
A Reportagem foi realizada no sábado, 23 de agosto de 2014, que é exibida aqui no meu blogue e será exibida no jornal O Regional da Regional 91.3 FM de Uruará e em vídeo na internet, como aqui mesmo no meu blog, fique a vontade para conferir.

Produtores de cacau do município de Uruará temem perder a lavoura

Nelson Nardini, Augusto Pereira, Cirilo Nicolodi e João Alcides
No sábado, 23, a nossa reportagem visitou 3 propriedades produtoras de cacau as margens da Transamazônica, km 193, zona rural do município de Uruará a 13 quilômetros do centro urbano. Nas lavouras de cacau de ambas as propriedades existem uma doença que está se espalhando rápido matando o cacaueiro, cerca de 20 mil pés de cacau já foram consumidos pela doença, o pé de cacau seca começando pelas folhas, tal doença ainda não foi identificada gerando grande preocupação nos cacauicultores, João Alcides (o Ivo), Augusto Pereira e Nelson Nardine, donos das propriedades visitadas, que até o momento não tiveram o auxílio dos órgãos de pesquisa envolvidos com a cultura do cacau.
Na propriedade de João Alcides
Quando essa doença Começou teve técnico que falou que era devido ser cacau híbrido e que o cacau híbrido era programado para durar só 35 anos, de fato o cacau está completando os 35 anos, mas isso não é problema da idade porque tem cacau com 10 anos está morrendo, com 6 anos está morrendo, com 12 anos está morrendo, então não é porque o cacau é híbrido, o problema é a doença mesmo que precisa ser identificada o mais rápido possível para se encontrar uma solução, do contrário seremos obrigados a abandonar a propriedade. Não sabemos o que fazer e estamos esperando ser socorridos”, disse o cacauicultor João Alcides.
Na propriedade de Augusto Pereira
Aqui na minha lavou já morreram 6 mil pés de cacau e a doença continua avançando, se não tivermos uma resposta rápida dos órgão competentes vamos perder a nossa lavoura e seremos forçados a mudar de atividade agrícola”, afirmou o cacauicultor Augusto Pereira.
Na propriedade de Nelson Nardini
Essa doença está afetando a todos os produtores aqui dessa localidade, ela deve ter começado aqui na minha propriedade há 20 anos e agora está se espalhando”, concluiu o produtor Nelson Nardini.
O presidente da Cooperativa Coomavur, Cirilo Nicolodi, que também é produtor de cacau, esteve junto com os produtores visitando as lavouras afetadas.
Vendo esse problema enfrentado pelos nossos produtores a gente também fica preocupado, acredito que possa acontecer no cacau o que aconteceu com o baquearão, que no início começou em algumas propriedades e hoje já alastra por todo o estado e nós queremos levar esse fato aos órgãos competentes para que se faça uma pesquisa e descubra uma maneira de manter a lavoura cacaueira sem que ela se acabe”, frisou Nicolodi.
Na propriedade de João Alcides ele está derrubando com um trator as árvores infectadas e irá queimá-las para plantar banana no lugar. As terras de ambas as propriedades são de excelente qualidade que proporciona produções satisfatórias, o que deixa os produtores ainda mais intrigados. Na propriedade de Augusto Pereira ele substituiu o cacau por açaí numa parte onde a doença consumiu o cacaueiro e na propriedade de Nelson Nardini ele substituiu o cacau por árvores de Teca, mas ambos os produtores preferiam continuar com suas lavouras de cacau a trocá-las por atividade agrícola.
Os órgãos competentes devem tomar providências o mais breve possível para que o extermínio das lavouras de cacau não aconteça na região. O sinal de alerta foi lançado.