quarta-feira, 26 de março de 2014

Rápida Biografia do Escritor e Locutor Joabe da Vitória Reis


No dia 6 de junho do ano de 1982 nascia Joabe da Vitória Reis, numa casa de uma localidade chamada Mutran, zona rural do município de São Geraldo do Araguaia, interior do estado do Pará. Era um bebê forte e saudável que no entanto, deu muito trabalho ao nascer, devido a sua chegada ao mundo ter sido em um parto complicado obrigando sua mãe, Joanita Carvalho Vitória, ser levada as pressas para o hospital da cidade de São Geraldo, estando desacordada, já que o parto era realizado com o auxílio de uma parteira sendo a família muito humilde desprovida de recursos financeiros suficiente para pagar um ambiente hospitalar adequado.
Quando era pequeno Joabe sonhava em ser piloto da aeronáutica.
Ele viveu até os três anos de idade na casa onde nasceu, depois seu pai, Edivaldo de Oliveira Reis, levou a família para morar numa localidade ainda mais distante chamada Mutum, lugar de floresta densa e de rara civilização. No local Joabe viveu até seus 6 anos de idade, mudando com a família para a cidade onde morou alguns meses, depois foi para uma localidade próxima da sede do município onde morou dois anos, fez muitos amigos, como Fabinho, Hermes, Alexandro e Sidney (os quais nunca mais foram vistos por ele). Aos oito anos de idade deixou a sua terra natal e sua namorada de infância (Kátia de 8 anos, que também nunca mais viu) e seguiu com a família para o município de Placas, localizado na Transamazônica (BR 230), sudoeste do estado do Pará no mês de dezembro do ano de 1991. No município de Placas Joabe morou dois anos e meio ajudando a família no trabalho do campo.

Em 1994 no dia 4 de junho Joabe chegou na cidade de Uruará, onde foi morar com a família numa casa da Avenida Pará. Estudava na escola Instituto Educacional Uruará no período da tarde e quando não estava na escola estava jogando futebol com seu irmão mais novo , Elói, e seus amigos de infância, Eliel, Dola e Bil.
Já adolescente Joabe sonhava em ser locutor de rádio, costumava conectar um microfone num micro system e fingir que era locutor.
No ano de 1995 foi morar na zona rural do município de Uruará numa propriedade do km 192 na margem norte da rodovia Transamazônica onde trabalhou na lavoura de cacau. Cursou a 5ª série na escola Transamazônica da Agrovila Bela Vista km 190.
Em 1998 voltou a morar na cidade de Uruará numa residência da Rua Marquês de Tamandaré.
Em 2001 passou a estudar na escola Melvin Jones onde cursou o ensino médio concluído em 2003. Nesse período chegou a trabalhar como ajudante de pedreiro para ajudar nas despesas de casa.

Com sua esposa Edilene
Sempre interessado pela leitura e pela escrita publicou o seu primeiro livro, o romance Um Louco Desejo, no ano de 2004 quando participou da Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém, capital do Pará.
Em dezembro de 2005 começou a trabalhar como locutor em uma rádio pirata, realizando um de seus grandes sonhos.
Em 2007 começou a trabalhar como locutor de porta de loja até o ano de 2009 quando passou a trabalhar na Rádio Regional (onde trabalha atualmente).
No dia 12 de junho do ano de 2010 Joabe se casou com Edilene Galvão da Silva Batista, com quem é casado até os dias atuais.

Joabe da Vitória Reis, 31 anos, é o segundo filho mais novo de Edivaldo e Joanita e tem como irmãos vivos, Rubens Felix (mais velho que mora no Rio de Janeiro), Rosana Felix, Elton Dhon, Maria Angélica (que mora na cidade de Rurópolis), Whashington e Elói, ainda teve outros 6 irmãos que não estão mais vivos.

Pamela Karoliny retorna a Uruará


Ela nasceu e cresceu na cidade de Uruará, município situado nas margens da rodovia Transamazônica, região sudoeste do estado do Pará. Há seis meses decidiu ir para o estado de São Paulo tentar uma carreira profissional e assim dar um novo rumo a sua vida, e ela conseguiu. Atualmente a uruaraense, Pamela Karoliny, trabalha como modelo no estado de São Paulo e a bela morena dona de um corpo com curvas bem definidas e olhos negros, que conquistou o título de Miss Mauá recentemente, fala sobre seus projetos para o futuro e nos conta como tem sido a vida longe de Uruará.

CVUH:Pamela, como você avalia esse período que você tem vivido no estado de São Paulo?
Pamela: Os primeiros meses foram meio cansativo, estressante, ia atrás de trabalho e não conseguia. Agências chamavam, faziam fotos, mas trabalho nada. Quando deu um mês eu pensei em desistir de tudo, eu já havia decidido desistir e no outro dia o telefone toca e eu fui informada que tinha sido aprovada para um trabalho com duração de três meses. Pra mim foi uma alegria muito grande. Pra minha tia que é a minha base lá em São Paulo. Depois desses três meses de trabalho no litoral paulista, vieram outros. Graças a Deus esses meses tem sido muito prósperos e eu agradeço muito o apoio da minha família e dos meus patrocinadores que confiaram em mim e no meu trabalho.

CVUH:Conta como foi que você começou a carreira de modelo.
Pamela: Uma prima enviou uma fotografia minha para uma agência e no outro dia a agência ligou e aí eu comecei.

CVUH:Como você tem vivido essa vida de modelo, inclusive sendo eleita Miss Mauá?
Pamela: É uma honra (risos) então até hoje ainda não caiu a ficha. Foi tudo muito rápido, eu cheguei na hora do desfile e sem ter ensaiado eu desfilei e ganhei. Graças a Deus eu fui eleita Miss Mauá no meio de tantas meninas lindas e quase tive um enfarte, fiquei nervosa de mais porque é um concurso muito grande. Foi muito gratificante, eu estou vivendo uma fase muito boa da minha vida.

CVUH:Você costuma sempre dizer de onde você é, das suas origens?
Pamela: Sim, falo muito de Uruará. Muitas vezes eu tenho que explicar que Uruará é um nome indígena e que é uma cidade do interior do estado do Pará. Adoro minha cidade, eu falo pra todo mundo.

CVUH:Quais são os seus projetos para o futuro?
Pamela: Estou retornando a Uruará por uma necessidade, a minha mãe acabou me convencendo a retornar para rever os amigos. Meus projetos são os seguintes: eu fui aprovada para participar do Miss ABC, e vendo eu estarei classificada para concorrer o Miss São Paulo. Mas o custo é muito alto para mim, para a minha família, e eu estou aqui pra ver com meus patrocinadores, com meus amigos para os quais desde já eu já peço o apoio. O meu projeto maior, o meu foco principal é realizar um concurso aqui em Uruará, eu já estou com as fichas de inscrições e com o regulamento, vou pedir a autorização do prefeito do município para realizar o evento que não será apenas o concurso, quero realizar uma festa beneficente para arrecadar alimentos para famílias carentes, espero que o prefeito aprove porque não para o meu benefício próprio, é para que através deste concurso seja escolhida uma pessoa que irá para São Paulo comigo e representar Uruará e o estado do Pará. Eu convenci o produtor Carlos Câmara para que ele realizasse o concurso aqui em Uruará e ele me disse que se o município desse condições para trazer a Miss Pará, bem como ele o concurso seria realizado aqui. O concurso já acontece há 25 anos não um evento inventado agora.

CVUH:Já tem data para acontecer?
Pamela: Então, como eu já tenho trabalhos agendados para os próximos meses o concurso deve acontecer no mês de novembro ou dezembro.

Pamela Karoliny completará 19 anos no dia 9 de abril e foi eleita recentemente, por mérito, Miss Glamour São Paulo. A morena retorna para São Paulo no dia 15 de abril.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Pioneiro do município de Uruará Benvindo da Costa


Um dos primeiros moradores a chegar na região onde hoje é o município de Uruará, o pioneiro Benvindo José da Costa, 85 anos, que nasceu no estado da Bahia e tem uma propriedade rural no quilômetro 147 da Transamazônica, margem sul da rodovia (BR230), zona rural de Uruará, nos conta em entrevista sobre sua vinda para o município e como foi viver nessa região da Amazônia enfrentando dificuldades depois de ter sido trazido pelo governo federal no início da década de 1970. “Meu nome é Benvindo José da Costa, nasci no estado da Bahia e vou fazer 86 anos no mês de agosto. Eu cheguei na Transamazônica, aqui no município de Uruará no dia 29 de setembro de 1972, vindo estado de São Paulo. Cheguei aqui já com família, apenas uma filha nasceu nessa terra. Fui trazido pelo INCRA, eu já imaginava que aqui era um lugar difícil porque ainda não tinha moradores, então eu já vim prevenido. Sempre trabalhei na agricultura lutando com as dificuldades porque aqui não tinha carro, pra viajar no outro dia você não sabia em que tipo de carro embarcaria, se era cheio de arame farpado ou cheio de tambor de óleo. Nessa minha propriedade eu plantei arroz, pimenta do reino, milho pra dá as galinhas e hoje e tenho a lavoura de cacau. Eu sou muito contente em viver nessa região, gosto demais. O município de Uruará desenvolveu muito, aqui não tinha nada. Quando eu cheguei aqui só tinha a morada e a escola da dona Rita e o padre Oscar que chegou depois e construiu uma igreja onde hoje é a cidade e daí pra cá cresceu que eu nem imaginava que pudesse crescer tanto. Como divertimento o pessoal fizeram um campo de futebol, o DNR chegou uns quatro anos depois, e nós nos divertíamos através do esporte. Eu tenho 10 filhos e a mãe deles e minha companheira, Jesuína dos Santos Costa, faleceu no ano 2.000, ela foi minha companheira por 48 anos. Sou muito feliz com a minha família, graças a Deus, quanto mais a família é grande, mais o amor é maior”, finalizou.

Durante a visita a casa do pioneiro nos foi oferecido um caldo de cana extraído do canavial cultivado na propriedade.