sexta-feira, 20 de março de 2015

Operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar de Uruará prende integrantes da quadrilha de assalto a banco

Operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar de Uruará prende integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco da Amazônia de Placas
Por Joabe Reis

Operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar de Uruará prende integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco da Amazônia de Placas
Três integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco da Amazônia da cidade de Placas foram presos nesta sexta-feira, 20, no município de Uruará. A prisão foi efetuada pelos Investigadores de Polícia Civil, Sílvio Alex e Célio Salvador sob o comando do delegado Walison Damasceno, lotados na Delegacia de Polícia Civil do município de Uruará com o apoio da Polícia Militar sob o comando do major PM Márcio Abud e da Rotam. Segundo informou o investigador Sílvio Alex os assaltantes estavam em um carro saveiro e duas motocicletas broz, houve troca de tiros dos policiais com os assaltantes na rodovia Transamazônica (BR 230), próximo ao Distrito Alvorada, km 140 na zona rural de Uruará, após a troca de tiros os bandidos embrenharam-se na mata, os policiais civis contando com o reforço de policiais militares entraram em perseguição e durante a madrugada prenderam o meliante, Fernando Matos, 22, mecânico na cidade de Altamira, que dirigia o saveiro dando fuga aos assaltantes, segundo o próprio meliante ele é da cidade de Altamira como são todos os demais integrantes da quadrilha. Os policiais permaneceram no encalço dos bandidos e já na manhã desta sexta-feira, por volta das 11 horas, os policiais civis e militares e Rotam lograram êxito na missão conseguindo capturar mais dois integrantes da quadrilha do assalto ao banco de Placas, foram presos também, Weliton Almeida Costa, 31 anos, que disse ser ajudante de pedreiro na cidade de Altamira e Cleisson Silva Duarte, 24 anos. Com os meliantes foram apreendidas armas de grosso calibre utilizadas no assalto, 3 espingardas calibre 12 de repetição, 1 metralhadora 9mm e 1 fuzil para fal calibre 762. Outros dois integrantes da quadrilha que estavam em duas motocicletas bor’z conseguiram fugir pela Transamazônica e em seguida entrando num travessão sendo o paradeiro deles ainda desconhecido.
 Equipe de policiais que realizaram as prisões
Os três presos foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil de Uruará para serem submetidos aos procedimentos cabíveis. Na Depol o meliante Fernando contou que receberia uma quantia de R$ 20.000,00 para vir buscar os assaltantes em Uruará. O meliante Weliton relatou a reportagem que um malote com o restante do dinheiro roubado ficou para trás no meio do mato, fato não confirmado pela polícia, o mesmo ainda confessou que era responsável pelas armas, o assaltante não quis informar sobre quem é o chefe da quadrilha nem como conseguiram as armas.
 Armas apreendidas
As armas foram encontradas enterradas no meio da mata. Os dois assaltantes presos na manhã desta sexta-feira estavam pedindo carona no km 150 da Transamazônica comunidade chamada Vila Planalto, zona rural do município de Uruará, eles estavam se passando por colono na localidade quando foram presos.
 Assaltantes presos: Weliton, Cleisson e Fernando
Participaram da operação que resultou na prisão dos assaltantes os policiais civis IPC Sílvio Alex e IPC Célio Salvador, sob o comando do delegado Walison Damasceno, os policiais militares, sargento PM Rita Costa, soldados, PM Wagner, PM Josiney, PM Campinas, PM Bentes, sob o comando do major PM Márcio Abud, os policiais sargento Robson, cabo André, soldado Bastos e soldado Iglesias da Rotam.
Veículo usado para a fuga que seria alugado na cidade de Altamira e está apreendido
Os três presos estão recolhidos na carceragem da delegacia de Polícia Civil de Uruará.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Escolas funcionando em taperas no município de Uruará refletem o valor que a educação recebe do governo

Escolas funcionando em taperas no município de Uruará refletem o valor que a educação recebe do governo
Por Joabe Reis
Escolas funcionando em taperas no município de Uruará refletem o valor que a educação recebe do governo
A desvalorização que os profissionais da educação têm sofrido com cortes salariais nos últimos meses também é sofrida pelas escolas das comunidades na zona rural do município de Uruará, sudoeste paraense. São taperas de palha de palmeiras ou pequenas casas rústicas de madeira os prédios utilizados como salas de aula onde dezenas de alunos têm que sentar em bancos improvisados e os professores são obrigados a escrever em quadros negros que deveriam estar no lixo. A água para as crianças beberem é colocada em potes alojados sobre cadeiras de madeira. A merenda escolar não existe.
 Escola Cecília Meireles
Como é o caso da Escola Cecília Meireles km 180 sul a 32 quilômetros do centro urbano, o prédio é uma tapera de palha de babaçu, onde funciona o Prointer atendendo a 15 alunos e ao lado desta escola funciona o Mais Educação que poderia ser chamado de menos educação.
 Escola Jacinta Maria da Conceição
Na Escola Jacinta Maria da Conceição km 200 norte a 76 quilômetros do centro urbano as paredes são de ripa de madeira refugada e as cadeiras duras de madeira carentes de substituição onde as crianças têm que sentar para assistir as aulas, condições semelhantes a da Escola Marechal Rondon também no km 200 norte na Comunidade Santa Fé, onde o quadro negro usado pelo professor é uma afronta a educação e ao educador.
 
 Escola Marechal Rondon
Alô governantes e parlamentares, a Educação merece mais atenção e total empenho, do contrário como será as nossas gerações futuras? O que está sendo feito com os recursos da educação?
Falta vergonha na cara da administração municipal para poder mudar essa deplorável e inadmissível realidade.
 
 Quadro negro usado pelo professor
Nesta quinta-feira, 19, centenas de profissionais da educação foram as ruas no estado do Pará protestar contra o governo do estado que tem abandonado a educação enquanto gasta centenas de milhares de reais com propagandas que não condizem com a realidade do estado.
 Locais onde são armazenada a água que as crianças têm que beber
 As imagens dizem mais que as palavras.