quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Aumento da gasolina e óleo diesel impactou o bolso do consumidor uruaraense

Aumento da gasolina e óleo diesel impactou o bolso do consumidor uruaraense

Por Cirineu Santos do Sistema Regional de Comunicão 

Aumento da gasolina e óleo diesel impactou o bolso do consumidor uruaraense
Proprietários de postos de gasolina e clientes no município de Uruará falam sobre o assunto e reclamam do aumento dos combustíveis.
A Petrobras anunciou na última quinta-feira (6) o aumento do preço de venda nas refinarias de 3% para a gasolina e de 5% para o diesel. A tributação sobre os combustíveis foi elevada a partir de domingo (1º), conforme decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União". 
De acordo com o Fisco, o impacto do aumento seria de R$ 0,22 por litro para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. Porém, o aumento variou em postos diferentes.
O aumento da gasolina impactou no bolso do consumidor. Os postos de gasolina em Uruará tiveram queda de clientes considerada, como explicam os proprietários dos postos da cidade. 
Segundo o proprietário do Auto Posto Dado, Julio Cezar Farias Dias, a demanda de venda caiu muito. “A gente fica triste com a notícia. Caiu muito à demanda de cliente. Ainda mais porque chegou ao período de inverno. Está muito difícil! Dá vontade de fechar as portas e ir embora”, disse. 
Para o proprietário do Auto Posto Estrela, Bruno Rafael Campelo Barros, o aumento do combustível trás um grande prejuízo para a região. “Depois que eu assumi o Posto, já teve quatro aumentos. Todos fomos prejudicados. Estamos à mercê do governo”, comentou. 
O gerente do Auto Posto Mandriki, Sérgio Henrique de Souza, disse que o aumento do combustível pegou todos de surpresa. “Fomos pegos de surpresas! E a tendência é diminuir o número de clientes, causando grande prejuízo para a região”, explica. 
O motorista Renato Aparecido Pereira, caminhoneiro há mais de 20 anos, morador do Bairro Pimentolândia, da cidade de Uruará, o aumento do petróleo causou grande impacto, lhe causando prejuízo considerado de mais de 800 reais. “Está ficando cada vez mais difícil fazer frete. Tivemos prejuízos de mais de 800 reais em cada viagem realizada”, comentou.  
Werli Inácio da Silva há mais de 18 anos na profissão de caminhoneiro disse que, em sua profissão nunca viu o preço do diesel aumentar tanto. “durante todo o tempo que trabalho como caminhoneiro, nunca vi o preço aumentar tanto. Nós pagamos um preço absurdo nesta região. Além do aumento do combustível temos as péssimas condições das estradas”, aponta. 
Reginaldo Francisco, do Estado de Minas Gerais, que trabalha como caminhoneiro há mais de 22 anos, disse que em nossa região o combustível ficou ainda mais caro, e, que não compensa mais fazer frete. “Eu viajo em todos os lugares do Brasil e o mais caro ficou aqui nesta região. O combustível sobe, mas, o frete não”, disse. 
Para o presidente da Cooperativa dos Taxistas de Uruará, Ariston Rosa dos Santos, o aumento do combustível refletiu negativamente para a população. “Isso traz um reflexo negativo para todos. O custo de manutenção de um veículo é alto, e, com o custo do aumento do combustível, este custo aumentou. Como não podemos ficar no prejuízo somos obrigados a aumentar na taxa de corrida, impactando no bolso do consumidor”, explica. 
A cooperativa dos Transportes Alternativos da Transamazônica, Cootait, maior empresa de transportes de pessoas desta região, também sofreu com o aumento do combustível. Segundo o motorista Sebastião Pedro Sales, este foi o maior impacto que a empresa teve, ainda mais porque o aumento do combustível chegou ao período do inverno. “Muita dificuldade nas estradas com a chuva. Estamos pagando caro com o combustível e fica difícil para todos”, explicou. 
Para a Associação dos motos taxistas de Uruará, é possível que a corrida também aumente. Josimar Augusto de Assis, presidente da Associação disse que cerca de 40 associados foram prejudicados. “Somos obrigados a aumentar mais o preço de uma corrida. Pois só na nossa associação foram 40 moto taxistas prejudicados”, concluiu.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Bandidos fortemente armados assaltam agência do Banco da Amazônia em Rurópolis

Bandidos fortemente armados assaltam agência do Banco da Amazônia em Rurópolis

Bandidos fortemente armados assaltam agência do Banco da Amazônia em Rurópolis
A audácia dos bandidos parece não ter limite na região da Transamazônica. Na manhã desta quarta-feira, 11, um bando fortemente armado invadiu a agência do Banco da Amazônia na cidade de Rurópolis (PA) e assaltaram a agência fazendo vários reféns, inclusive levando vários desses reféns na fuga. Durante a ação dos bandidos houve muitos tiros e a população ficou assustada. O bando fez um escudo humano em frente a agência enquanto recolhiam o dinheiro. 
Ainda não há informações sobre o valor levado pelos assaltantes.


Investigadores de Polícia Civil de Uruará reagem a assalto e matam assaltante em Belém

Investigadores de Polícia Civil de Uruará reagem a assalto e matam assaltante em Belém

Investigadores de Polícia Civil de Uruará reagem a assalto e matam assaltante em Belém
Um assaltante morreu e dois ficaram feridos após tiroteio na tarde desta terça-feira (10) no bairro do Umarizal, em Belém. De acordo com informações da Polícia Civil, os investigadores, Sílvio Alex e Célio Salvador, reagiram com tiros à abordagem de dois homens em uma motocicleta, durante uma tentativa de assalto.
Os dois assaltantes foram baleados e encaminhados ao Pronto Socorro do Umarizal, mas um deles não resistiu aos ferimentos e morreu. Um dos investigadores, Sílvio Alex, também foi atingido por um tiro de raspão no braço, mas está fora de perigo.
 Braço atingido do investigador Sílvio Alex
Os policiais civis envolvidos no caso são lotados na delegacia de polícia civil de Uruará, Pará e estavam de folga em Belém. Após o tiroteio, ambos se apresentaram na Divisão de Homicidios da Polícia Civil. 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Prefeitura de Uruará fecha CEJAP e prejudica 400 alunos

Prefeitura de Uruará fecha CEJAP e prejudica 400 alunos
 Foto tirada ainda na época da administração do ex-prefeito Eraldo Pimenta
O Centro de Educação de Jovens e Adultos Personalizados (CEJAP), a partir desta segunda feira, dia 09 de fevereiro, terá suas atividades encerradas, prejudicando pelo menos 400 alunos da rede municipal de ensino que não terão onde estudar. 
A professora Florinda Maria Damo, há mais de 22 anos na educação em Uruará, disse estar bastante surpresa com a ordem da SEMED de fechamento do CEJAP. “Ficamos indignados com a notícia do fechamento do CEJAP. Por vários momentos queriam fechar este Centro, que em 1985 ainda chamava Unidade de Ensino Supletivo (UES) e, que em 2011 mudou o nome para CEJAP. Gostaria que as autoridades refletissem nesta decisão, especialmente olhasse para a situação do aluno. São alunos que dependem desta escola para sua formação e, onde muitos já estudaram um ano e vão perder seu tempo de estudo. Estou muito triste com esta notícia”, desabafou.
Quem também está indignado, é o professor Sólon Matos que falou sobre o quanto o CEJAP ajudou na formação de muitos alunos no Município. “O que mais dói é saber que os alunos do travessão irão ficar sem estudar, muitos vem de longe. Outra coisa é a questão do investimento aplicado aqui e agora recebemos esta notícia de encerramento das atividades. Este Centro que já formou muita gente”, disse. 
O professor Antonio Barbosa, conhecido como Toninho, recebeu com muita tristeza a notícia do CEJAP. “A notícia de encerramento do CEJA impactou a todos nós e alunos. Sugiro que a SEMED pense no caso e procure alternativas para atender os 400 alunos que ficaram sem estudar e sem perspectiva de continuação de ensino”, disse Toninho. 
O secretário Municipal Educação de Uruará, Wilson Nascimento, explicou que o fechamento do CEJAP no Município foi uma ordem do Governo do Estado e que não há possibilidade de manter em funcionamento o Centro de Educação de Jovens e Adultos Personalizados no Município. 
Segundo ele “o Estado sinalizou via documento que o CEJAP não se autoriza com a grade curricular desenvolvida. E para nós não é interessante transformar o CEJAP em EJA. Tivemos que fechar o Centro, mediante no futuro não podermos expedir a documentação dos alunos. Estamos estudando uma forma legal para que possamos atender, mas temos que fazer toda uma documentação”, disse.
O aluno Eli Gonçalves Ferreira, recebeu a notícia do encerramento do CEJAP com muita tristeza e disse estar revoltado com a atitude da Prefeitura. “Muito ruim receber esta notícia. Quando eu era novo não tive a oportunidade de estudar e, quando apareceu esta chance, me dediquei de corpo e alma. E, após um ano estudando, vem uma notícia desta, de que as atividades do CEJAP havia se encerrado. Estou muito revoltado! Uma administração que não se preocupa com a educação do Município. Estou indignado com este prefeito. Eu que sou pioneiro e vejo o município abandonado pela atual administração”, desabafou. 
O aluno Antonio Martins de Sousa, conhecido como Zicão, também manifestou sua indignação. “Aprendi muito com os professores do CEJAP. Mas fiquei surpreso com a notícia do encerramento do Centro. Sugiro que os responsáveis busquem alternativas e não nos deixe desorientados”, sugeriu. 
Por outro lado a Câmara Municipal de Vereadores foi pega de surpresa com a notícia. O vereador Zenilson Negão disse que estará tomando medidas cabíveis para que os alunos não sejam prejudicados. “O CEJAP é de fundamental importância para o Município. Beneficiou muitas pessoas, especialmente aos alunos da zona rural. O fechamento do CEJAP em Uruará é inaceitável. O Executivo tem que tomar providências para atender estes quatrocentos alunos e não deixá-los fora da sala de aula. Estaremos tomando medidas cabíveis para que os alunos não sejam prejudicados”, disse Negão. 
O vereador também criticou a administração municipal. “Estamos entrando no terceiro ano de governo e só tem demonstrado a falta de competência e falta de respeito com a população de Uruará. O prefeito não valoriza a educação. Não valoriza a saúde. Não tem compromisso com a população uruaraense”, disparou. 
O vereador Gilmar Milanski, ressaltou que assim que a Câmara Voltar suas atividades, dia 15 deste mês, será uma das primeiras pautas a ser colocada em discussão. “A princípio ainda não sei o motivo em que levou a Secretaria de Educação encerrar as atividades do CEJAP. Fomos pegos de surpresa! Uma coisa é clara, o Centro atendia cerca de 400 alunos, em sua maioria, adultos, pais e mães de família que não podem ser deixados abandonados. A Secretaria de Educação tem que oferecer alternativas para que estes alunos continuem estudando. Vamos apurar esta questão e rever esta situação do CEJAP. Assim que retornarmos nossas atividades dia 15 de fevereiro, iremos colocar este assunto como uma das primeiras pautas a ser abordadas pelos vereadores, visando garantir o direito de estudo destes alunos que freqüentavam o CEJAP”, finalizou Gilmar Milanski. 
Reportagem de Cirineu Santos da Rádio Regional 91.3 FM de Uruará, PA.

Obra de asfalto não concluída causa alagamentos em casas da zona leste da cidade de Uruará

Obra de asfalto não concluída causa alagamentos em casas da zona leste da cidade de Uruará
O início do inverno amazônico já começa a causar transtornos na cidade de Uruará. Com as chuvas que caíram sobre a cidade neste domingo e nesta segunda-feira á água já começa a invadir as casas da Rua das Mangueiras no Bairro do antigo Aeroporto, zona leste da cidade. A obra não concluída do asfalto acabou colaborando para que a água deixasse de escorrer pelo bueiro e passasse a alagar os quintais e residências.
 Há informações de que em outros pontos da cidade a situação se repete.
Com o aumento das chuvas os prejuízos materiais poderão começar a surgir se nada for feito pela administração municipal para solucionar o problema.