Uma das propriedades do município de Uruará com maior média de produtividade de cacau fica no quilômetro 145 da Transamazônica (BR 230 entre Uruará e Medicilândia) no lado norte da margem da rodovia, a propriedade do pioneiro, Benvindo José da Costa, 85 anos, que chegou ao município no ano de 1972. Na oportunidade acompanhamos os técnicos da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) Uruará, Diemerson Barili e Jailson Brandão, quando conversamos com os filhos do pioneiro, o produtor Rural José Aparecido e Paulo França, que cuidam da plantação de cacau e falamos também com o neto do pioneiro Benvindo e filho de José Aparecido, Michel Silva, que também trabalha na lavoura cacaueira da propriedade.
Os produtores receberam orientações dos técnicos da Ceplac e
demonstraram seguir as recomendações técnicas pela excelente condição
apresentada pela plantação produtiva.
De acordo com os produtores trabalhar na lavoura cacaueira é
recompensador apesar de requerer muito esforço. Tanto o produtor Paulo quanto o
produtor José Aparecido fazem o acompanhamento (anotação) da produção do cacau
de cada colheita e de acordo com os dados anotados pelos produtores a propriedade
que é de terra mista tem uma produção média de cacau de quase 2 quilos por pé,
atingindo mais de 1.700 quilos por hectare, sendo duas vezes maior que a média
do município de Uruará que é de 850 quilos por hectare. A lavoura de cacau
produtiva com tão alta média de produtividade foi formada a partir de sementes
geneticamente melhoradas fornecidas pela unidade da CEPLAC Uruará.
A própria família cuida da lavoura fazendo o manejo do
cacaueiro de acordo com o recomendado pela Ceplac. A colheita da lavoura é
feita a cada 25 dias. Os proprietários reclamaram da falta de mão de obra e do
preço do cacau que finalmente teve uma alta, mas que ainda não é o suficiente
para satisfazer o produtor.
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